domingo, 30 de janeiro de 2011

FAZENDA BARRA DO DIA

            

            Esta fazenda, anteriormente denominada Pé de Serra, tinha como atividade principal a pecuária de corte. Há décadas quando comprada pelo atual proprietário, recebeu o nome de Barra do Dia, termo usado antigamente e que significa amanhecer do dia, alvorada.
            Dos seus 1500 hectares de área, 75% está em processo de regularização para tornar-se RPPN (Reserva Particular do Patrimônio da Natureza). Conta com boa estrutura física para hospedar grupos de visitantes: grande área de camping com acesso a banheiros, três cabanas, quatro chalés, um sobrado com oito quartos. Oferece amplo restaurante, um local apropriado para eventos, sala de jogos, piscina com cerca de 25m com água corrente, e cavalgadas.



            Possui várias opções para atividades em contato com a natureza, dentre elas as trilhas. A trilha Cachoeira do Porteira, que recebeu este nome devido existir uma porteira no início da trilha. Seu percurso tem cerca de 500 metros, existe um córrego que forma pequenas piscinas, algumas com aproximadamente quatro metros de profundidade. O acesso à Cachoeira Lydia, de aproximadamente 2,5 km, é uma trilha onde o caminho é bem amplo, com possibilidade de acesso com carro até a metade do percurso. No final está  a Cachoeira, que possui uma piscina natural muito bonita. Neste local existe um paredão rochoso com aproximadamente 15 metros onde se pratica rapel. Este local é o fim do canyon que existe por trás do morro. Além desta, há também as trilhas da Barra, do Mirante e da Ponte.


 
 

            A fazenda recebe praticantes de mountain bike, trekking, e corrida de aventura, pois possui locais adequados e propícios à prática destes esportes, devido às características do relevo, sendo palco de realização de eventos destas modalidades.
            Possui um canyon com percurso e estruturas naturais que favorecem a aplicação de técnicas básicas de cannyonismo.
            Nesta fazenda foi montada a maior tirolesa do centro-oeste, constituída por duas descidas. A primeira com 700 metros de distância e aproximadamente 50 metros de altura. A segunda descida, a cerca de 30 metros do final da primeira, tem 500 metros.




              Há também um mirante com aproximadamente 6 m de altura, próximo ao local da descida da segunda tirolesa, com uma bela vista panorâmica do vale. A visita ao final da tarde é a mais indicada, onde se contempla o pôr-do-sol no fim do vale.
            A fazenda é parceira do IBAMA para soltura de animais silvestres e com risco de extinção. Desenvolveu o Projeto Rota das Árvores, para identificação de espécies raras e comuns da região.
            A sede da fazenda está a cerca de 85 km de distância de Brasília, pela  BR-080, que passa por Brazlândia, considerando-se como marco zero a Rodoviária do Plano Piloto.
            Atualmente o estabelecimento recebe somente grupos. Para informações, veja o link da Fazenda Barra do Dia.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

CACHOEIRA TORORÓ


            A palavra Itororó ou Tororó significa, em tupi-guarani, enxurrada, jorro d’água, pequena cachoeira. A Cachoeira Tororó é formada pelo curso d’água do Córrego Caxeta.
            A trilha que conduz até a queda d’água possui certos trechos em que o terreno é pedregoso, mas existem partes de uma velha escadaria nestes locais, facilitando a subida. Pode ser um pouco cansativo, apesar do percurso ser pequeno, com cerca de 25 minutos de caminhada. Parte da caminhada é realizada dentro da mata de galeria acompanhando o Córrego Caxeta. Como o caminho é bem batido, é fácil e agradável de andar.

 
            A cachoeira está situada em uma depressão entre dois pequenos morros e sobre um paredão rochoso. Tem aproximadamente 18 metros de altura. Suas águas não são tão límpidas e cristalinas como algumas cachoeiras do Entorno do DF, mas são limpas e favoráveis ao banho. Embaixo da cachoeira tem um pequeno local para banho, com leito pedregoso e não é fundo.


            O local é uma boa opção para praticar rapel, podendo descer no paredão rochoso ou na cachoeira. Existem parafusos para fixação de chapeletas para ancoragem. Pode ser realizado também tirolesa.
            A distância da rodoviária do plano piloto até a Cachoeira Tororó é de 28 km. O acesso é pela propriedade particular Santa Mônica Construções Civis Ltda., conforme placas existentes no local.

 
Entrada, pela DF 140

domingo, 16 de janeiro de 2011

GRUTA DAS ANDORINHAS



A Gruta das Andorinhas está localizada a cerca de 130 km de Brasília-DF, considerando como ponto de partida a Rodoviária do Plano Piloto, e a 37 km da cidade de Formosa-GO. Está próxima ao Buraco das Araras, distante deste cerca de 2 km. Desde meados de novembro de 2010 o acesso a este atrativo, pelo mesmo caminho que conduz ao Buraco das Araras, estava suspenso pelo proprietário de uma das fazendas. Então, o acesso agora utilizado é contornando o Hotel Fazenda Araras, com acesso pelo caminho que vai também para o Lajedo, via fazenda Bambuzal. Do ponto onde se deixam os carros na fazenda até a gruta percorre-se aproximadamente 10 min. caminhando.


  Esta cratera surgiu do afundamento do teto de uma grande gruta, devido a ação da água sobre o terreno de calcário, dissolvendo os seus componentes no decorrer do tempo. Esta dolina é semelhante a do Buraco das Araras quanto a origem e formação geológica, mas apresenta algumas características próprias como abertura menor, forma bem circular, com presença de uma pequena mata ao seu redor e situada sobre um pequeno morro. É um local muito bom para prática de rapel. Possui aproximadamente 70 metros de profundidade, com cerca de 10 metros positivos e o restante em negativa. No fundo tem muitas pedras como se formasse uma escadaria, a lagoa não é confinada e tem o dobro do tamanho da lagoa do buraco das araras.
O nome de Andorinhas é devido à grande quantidade deste pássaro que vive no interior da formação, onde existe a presença de muitas árvores. A descida para a gruta é bem inclinada, com presença de muitas pedras escorregadias.

 No caminho para o local existe um muro de pedra que contrasta com o verde, sendo algo bem interessante. Este muro era utilizado para fazer a demarcação das propriedades.

Para visitar o local, a sugestão é que a visita seja feita no período de seca, para evitar os atoleiros que se formam no período das chuvas mais intensas, impedindo a passagem de carros pequenos. E, em qualquer período, evitar ir sozinho, como medida de segurança.